Morte de Elizabeth, aos 96 anos, encerra reinado mais longo da Inglaterra

A família real comunicou o falecimento da soberana nas redes sociais. “A rainha morreu tranquilamente em Balmoral nesta tarde”

São Paulo – Morreu nesta quinta-feira (8), aos 96 anos, a rainha da Inglaterra, Elizabeth 2ª. Ela estava no Castelo de Balmoral, na Escócia. Foi o reinado mais longo do Reino Unido. No trono há 70 anos, ela vinha tendo problemas de saúde. Em fevereiro, já vacinada, teve covid-19. Depois, afirmou estar “muito cansada e exausta”.

A família real comunicou o falecimento da soberana nas redes sociais. “A rainha morreu tranquilamente em Balmoral nesta tarde. O rei e a rainha consorte permanecerão em Balmoral esta noite e retornarão a Londres amanhã”, postaram os familiares. O filho mais velho, príncipe Charles, já é o herdeiro e assume o trono.

Os médicos manifestaram preocupação com a saúde da monarca nesta quinta-feira. Ela vinha tendo “problemas de mobilidade episódicos”.

O último compromisso protocolar da rainha foi na terça-feira (6), quando foi fotografada com a nova primeira-ministra britânica Liz Truss. No dia seguinte, ela cancelou reunião virtual que teria com ministros seniores, a conselho médico.

Súditos e fãs compreenderam a gravidade da situação em seguida, quando um funcionário do palácio de Buckingham informou que os familiares mais próximos haviam sido avisados da condição de saúde da rainha Elizabeth. Os quatro filhos (Charles, Andrew, Edward e a princesa Anne) foram para o Castelo de Balmoral, assim como os netos William e Harry.

Destino

Elizabeth se tornou rainha por um golpe do destino. Quando tinha dez anos, seu tio Eduardo 8º renunciou ao trono para se casar com a socialite americana Wallis Simpson. O irmão dele, George 6º, pai da futura rainha, tornou-se rei. Como Elizabeth não tinha um irmão, passou a ser a sucessora da dinastia de Windsor.

Com a morte precoce do pai, em 6 de fevereiro de 1952, Elizabeth se tornou rainha aos 25 anos. Foi coroada em 2 de junho de 1953 na Abadia de Westminster. Foto: commons.wikimedia.org 

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